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Sexta-feira, 05 de dezembro — Um dia de viradas no mercado, IPOs silenciosos e PIB fraco

  • dezembro, 05



A sexta-feira chega com um daqueles dias em que o noticiário parece sair direto do roteiro de um documentário sobre economia, política e negócios globais. Enquanto o Brasil absorve dados mais fracos de atividade e um leilão abaixo do esperado, o mercado acionário tem um pregão animado — e lá fora, uma possível jogada da Netflix pode alterar profundamente a dinâmica do entretenimento mundial.

É a perfeita combinação de volatilidade, surpresa e ajuste de rota.

Mercado financeiro: um pregão forte, volumes distorcidos e movimentos estratégicos

O Ibovespa fechou o dia em alta expressiva de +1,67%, acumulando +3,38% só neste início de dezembro.
A campeã do pregão foi a Totvs (TOTS3), que subiu +7,27%, impulsionada por expectativas positivas no setor de tecnologia e pelo clima de realocação dos investidores.

Do outro lado, a C&A (CEAB3) teve uma queda de -9,05%, em um dia de volume completamente fora do padrão: 20,33 vezes acima da média, o que, por si só, já indica movimentos fortes de saída — e possivelmente relacionados à venda de parte relevante da sua participação pelos antigos controladores.

Outros volumes atípicos do dia:

ENEV3: 3,82x acima da média

MGLU3: 3,12x acima da média


Os fluxos mostram que, antes mesmo de 2025 terminar, o mercado está redesenhando posições para um 2026 que promete ser turbulento e cheio de ajustes.


Negócios: vendas estratégicas e mudanças societárias

O pregão também trouxe movimentações relevantes:

A família Brenninkmeijer, histórica controladora da C&A no Brasil, acelerou sua saída: vendeu mais 21% do capital ontem, após ter vendido 13% um ano antes. A operação explica a pressão sobre o papel.

A GP Investimentos reduziu metade de sua posição no Grupo SBF, dono da Centauro e Nike Brasil.


Movimentos assim mostram uma tendência clara: grandes grupos estão realizando capital, fazendo caixa ou reorientando sua atuação num cenário de juros altos, incerteza tributária e consumo ainda heterogêneo.

Economia brasileira: PIB fraco, arrecadação menor e ajustes na energia

PIB cresce apenas 0,1%

O crescimento abaixo das expectativas (0,1% contra estimativa de 0,2%) reforça as apostas de que o Banco Central pode acelerar o corte de juros.
Depois de anos de taxa proibitiva, os efeitos sobre a atividade finalmente começam a aparecer de forma clara.

Leilão do pré-sal decepciona

O governo esperava arrecadar R$ 10 bilhões, mas o leilão rendeu R$ 8,8 bilhões.
A frustração alimenta a sensação de que 2026 pode ser um ano difícil para fechar contas públicas — especialmente em um ambiente em que empresas antecipam pagamento de dividendos para fugir de novas tributações.

Crime organizado e combustíveis

As operações recentes contra fraudes no setor de combustíveis abriram espaço para aumento de participação de empresas como Vibra e Ultrapar.
Isso reforça o diagnóstico de que o setor é um dos mais infiltrados pelo crime organizado — e explica por que é um dos maiores defensores da lei contra o “devedor contumaz”.

Regulação e mercados

O Banco Central desistiu de normatizar o Pix Parcelado, deixando cada banco determinar regras e taxas.

A Novonor continuará com 4% da Braskem, após reorganizações internas.


Agro: números fortes, tecnologia e apetites internacionais

No campo, o PIB do agronegócio veio forte, impulsionado pela safra recorde e pela pecuária — mostrando que, enquanto a economia urbana desacelera, o campo segue acelerando.

O governo lançou um app para atender exigências da União Europeia nas exportações, reforçando a digitalização da rastreabilidade.

E um apetite estrangeiro chama atenção: o fundo de pensão canadense PSP aumentou sua aposta no Brasil e investiu na Citrosuco, a maior exportadora de suco de laranja do planeta.


Mundo: Netflix dá o maior passo em décadas, LA-2028 supera Paris e Microsoft reajusta preços

Nada movimentou mais o noticiário internacional do que a notícia de que a Netflix fez a maior oferta da história para adquirir a Warner Bros.

Se a operação avançar, o impacto é gigantesco:

Netflix e HBO Max no mesmo aplicativo deixariam de ser ficção

o mercado de streaming se consolidaria em nível nunca visto

Hollywood enfrentaria sua maior reorganização desde a era dos estúdios

concorrentes como Disney, Amazon e Apple teriam de reposicionar seus modelos de negócios


Em paralelo:

A Olimpíada de Los Angeles já ultrapassou US$ 2 bilhões em patrocínios, ultrapassando Paris mesmo faltando mais de dois anos para o evento.

A Microsoft anunciou aumento de preços no pacote Microsoft 365 para empresas e governos — um movimento que tende a influenciar orçamentos corporativos globalmente.

Para fechar a semana

A sexta-feira fecha com a sensação de que o mundo está se reposicionando:
mercados se ajustam, empresas reorganizam capital, governos recalculam receitas, e gigantes da mídia começam um movimento que pode redefinir toda a indústria do entretenimento.

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