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MCall | 14/11: SoftBank despenca em meio ao medo sobre valuations de IA — e o silêncio do mercado preocupa

  • novembro, 14

O pregão desta sexta-feira foi marcado por uma combinação de alertas que atravessam Brasil e mundo, com o destaque mais sensível vindo do Japão: o SoftBank voltou a despencar, acumulando três dias de queda e perdendo 8% apenas hoje. O movimento reforça uma preocupação crescente — mas pouco discutida no Brasil — sobre os valuations de empresas de inteligência artificial. A distância entre expectativas e resultados financeiros começa a incomodar analistas globais, desenhando paralelos incômodos com períodos de euforia excessiva, como o pré-Covid.

No mercado doméstico, o Ibovespa caiu 0,30%, mas segue positivo no acumulado do mês. O movimento de queda foi acompanhado por um episódio extraordinário: as ações da Hapvida desabaram mais de 42%, pressionadas pelo salto na sinistralidade. O papel registrou volume de negociações quase 22 vezes acima do normal, ocupando o topo do rastreador de volatilidade. MRV, por sua vez, liderou as altas do dia.

A agenda corporativa trouxe duas transações relevantes: a venda do Hospital Vila da Serra pela Oncoclínicas por R$ 130 milhões e a aquisição da VOLL pela Warburg Pincus por US$ 129 milhões. Os movimentos sinalizam uma retomada seletiva do apetite em setores estratégicos — saúde e tecnologia aplicada à mobilidade corporativa.

No Brasil, o debate fiscal voltou ao centro das atenções. Segundo o Tesouro, títulos isentos custam R$ 60 bilhões aos cofres públicos, com impactos diretos sobre a necessidade de juros mais altos. O tema se conecta ao avanço da “corrida da isenção”: empresas como Vale e Ambev estudam distribuir dividendos extras ainda em 2025 para escapar da nova tributação prevista para 2026.

A economia real trouxe sinais mistos. O varejo caiu 0,3% em setembro, e o Ministério da Fazenda revisou para baixo a projeção de PIB para 2025, agora estimada em 2,2%, com inflação acima da meta. A Petrobras avalia reduzir seu plano de investimentos, enquanto o Mubadala avança nas negociações para comprar o Will Bank — movimento considerado crucial para aliviar a pressão sobre o Master.

No agro, o Banco do Brasil volta sua estratégia para operações com garantia após as perdas recentes com inadimplência. JBS reportou queda de 15% no Ebitda, reflexo do ciclo do gado nos EUA, e o tarifaço continua pesando sobre exportações de madeira e café.

Lá fora, os EUA anunciaram novos acordos bilaterais com países latino-americanos. A China registrou o índice de Xangai no maior nível da década, sustentado por dados econômicos mais robustos. A Tesla convocou recall de baterias devido a risco de incêndio, enquanto a moeda de 1 centavo de dólar teve sua última produção após mais de 200 anos de circulação.

O pano de fundo global mostra um mercado inquieto, ainda assim silencioso, diante do risco de que expectativas exageradas sobre IA possam desencadear correções mais abruptas. A queda persistente do SoftBank funciona como alerta precoce — um daqueles que, quando ignorados, o mercado costuma lembrar tarde demais.

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