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MCall | 24/09/2025: Arrecadação em alta, mercado global desacelera e pressão tributária preocupa investidores

  • setembro, 24
PIB

No Brasil, o cenário econômico segue marcado por decisões fiscais e políticas que mexem diretamente com as expectativas do mercado. A arrecadação federal no acumulado do ano já supera os resultados de 2024, mesmo com a queda registrada em agosto. Essa resiliência da receita vem acompanhada de debates sobre aumento de carga tributária: o relator da Medida Provisória alternativa ao IOF propôs elevar a alíquota sobre LCI e LCA em 7,5%, o que foi visto como uma tentativa de compensar a extinção do IOF — que, no entanto, acabou mantido. A sinalização reforça a percepção de um ambiente fiscal mais pesado, com potencial de reduzir o apetite por investimentos em renda fixa isenta. No campo político, o governo indicou a intenção de nomear Guilherme Boulos para um ministério, movimento que busca fortalecer a base aliada até as eleições de 2026. No setor produtivo, o agro volta ao radar: a Cotribá pretende vender cerca de R$ 400 milhões em ativos para conter sua crise de liquidez, e a União Europeia deve adiar novamente a implementação da lei antidesmatamento, medida que tem impacto direto nas exportações brasileiras.

No cenário internacional, o mercado financeiro segue atento aos sinais de desaceleração econômica em grandes economias. A indústria automotiva europeia enfrenta queda de demanda, levando a Stellantis a suspender parte de sua produção na Itália e na França. O setor sofre pressão da concorrência chinesa e das tarifas impostas pelos Estados Unidos, o que amplia a incerteza sobre a recuperação industrial no continente. Em meio a esse quadro, o Banco Mundial anunciou um pacote de US$ 4 bilhões em apoio à Argentina, um respiro importante para a política econômica do país vizinho, que ainda tenta estabilizar suas contas e restaurar a confiança dos investidores. Nos Estados Unidos, a política externa voltou a dominar o debate com declarações de Donald Trump defendendo a derrubada de aviões russos que invadirem o espaço aéreo da Otan — um sinal de que o clima geopolítico tende a se acirrar no período eleitoral.

A conjuntura atual desenha um panorama complexo para investidores e formuladores de política econômica. O Brasil tenta equilibrar aumento de arrecadação com reformas tributárias que ainda geram incertezas, enquanto o ambiente global mostra sinais claros de desaquecimento industrial e tensões geopolíticas renovadas. O movimento dos bancos multilaterais em apoiar economias emergentes, como a Argentina, reforça a busca por estabilidade em um momento de volatilidade crescente. Para o investidor, o foco deve permanecer na análise dos fundamentos fiscais domésticos e na leitura cuidadosa do cenário externo, que segue sujeito a choques de demanda e riscos políticos.

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