MCall | 06/11/2025: Copom mantém juros e Reino Unido desiste de fundo florestal no Brasil

O Ibovespa encerrou a quarta-feira em alta de +1,72%, acumulando avanço de +2,51% no mês e mantendo o bom humor dos investidores. A maior alta do dia ficou com Vamos Locação (VAMO3), que saltou +8,66%, enquanto CSN (CSNA3) liderou as quedas, recuando -4,60%. Entre os papéis com volume atípico, destaque para PCAR3 (3,61x a média, +0,00%), RADL3 (3,50x, +3,70%) e CMIN3 (3,25x, -0,17%). O destaque do dia foi a decisão do Copom, que manteve a Selic em 15% ao ano, sinalizando que os riscos inflacionários seguem elevados. O comunicado manteve o tom conservador, indicando que o ciclo de cortes de juros pode demorar mais do que o mercado gostaria. No paralelo, a velha dinâmica se repete: quando todos esperam queda, cada palavra do BC é dissecada em busca de qualquer sinal dovish — e vice-versa. A disputa entre expectativa e realidade segue o jogo central da política monetária. No campo regulatório, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, agora também conselheiro do Nubank, apresentou uma proposta para tributar bancos e fintechs com alíquota única de 17,5%. A medida foi bem recebida pela área técnica da Fazenda, mas gerou resistência na Febraban, que teme perda de competitividade das instituições tradicionais. Enquanto isso, o Senado aprovou o projeto que amplia a isenção do IR para rendas até R$ 5 mil, medida que deve aliviar parte da classe média e pressionar as contas públicas. O IOF, por sua vez, subiu e impulsionou a compra de dólar digital, que já ultrapassa R$ 10 bilhões por mês.